sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cuidado com as ações que você compra...

Ontem, como já havia contado aqui, estava com muito sono, e quando estamos assim, nada de conversa é o lema.

Mas precisei ir a farmácia, e enquanto aguardava a balconista atender um senhora, fiquei ali parada, sem fazer nada.
Eis que de repente a senhora que havia comprado todo o estoque de anador, novalgina, cibalena, dipirona e todas essas maravilhas dos hipocondríacos, se vira para mim e diz, lá em casa a prioridade esse mês é a farmácia.
Eu fingi não entender que ela falava comigo, me esquivei, fui olhar uns protetores labiais alí no balcão e para meu espanto ela repetiu a fala:
_ Sabia que esse mês a prioridade lá em casa é a farmácia.
Pensei, logo hoje que não quero conversar, mas vamos lá, então respondi.
_ Não diga isso, não priorize a farmácia.
E ela, muito depressa me disse, é verdade, lá em casa, esse mês nos dedicamos a ficar doentes, eu e meu marido já gastamos um monte aqui.
Hum, me calei, mas fiquei com aquela sensação de que a senhora estava comprando ações da farmácia sem nunca usufruir do dinheiro arrecadado.
Na vida muitas vezes priorizamos coisas que não tem importância, ou não deveriam ser prioridades.
Eu queria tentar convencê-la de que não dissesse mais aquilo, que era para sair, comer algo que gosta, dançar, priorizar a vida, a alegria, o companheirismo, o amor.
Mas não consegui, ela estava carregada demais em seu discurso de que aquilo era o certo.
Ela saiu, e eu fui atendida, a balconista me disse que todos os dias clientes repetem essa fala na farmácia e me contou que alguns são mais pessimistas.
Ufa, dei graças a Deus que sou jornalista e não balconista, aconselhei-a a rir por dentro pra não absorver e fui até o caixa.
Pasmem, para meu espanto, minha mais nova 'amiga' estava lá, não havia pago ainda, tive vontade sair correndo, quando ela ser virou para mim e disse.
_ Ainda não foi hoje que tive um infarto com o valor da conta. Sorriu, pegou sua farmácia ambulante e foi embora.
Fiquei olhando para a atendente do caixa e minha cara era de:
_ Ainda bem, (imagine a cena, eu fazendo respiração boca a boca e massagem cardíaca naquele desânimo de criatura, rs) não era hoje que eu queria ver alguém morrendo dentro de seu empreendimento!
Essa senhorinha, esta comprando ações de doença e não tem nem a conivência dos funcionários da farmácia que se cansam com comentários tão desanimadores. Cuidado com o que você diz, já me falaram que isso atrai, e deve atrair mesmo.
Nesse fim de semana priorize a vida!
Até o próximo post, prometo que semana que vem estarei mais inspirada, um fim de semana inspira qualquer um.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ao dirigir não durma, com sono não dirija

Hoje não tenho muito o que escrever, mas como me condicionei a criar o blog e escrever todos os dias, vamos lá.

Eu conto porque não tenho assunto ou ânimo, estou com sono, mas não é um soninho qualquer, desses que uma boa xícara de café amargo resolve.
Estou com sono acumulado, e você leitor ou leitora que tem filho, sabe do que se trata. Quando somos pais, liga-se um botão de eterno alerta, e se o filho se mexe na cama, pronto, você acorda.
Isso não acontece quando somos filhos, nossos pais podem acordar a noite, acender luzes pela casa, que nós estamos e continuamos em sono profundo.
Mas quando somos pais, um movimento, uma respiração mais profunda, um barulho de cachorro da vizinhança, tudo pode ser um perigo eminente, é como se estivéssemos em uma eterna 'missão impossível'. Bem o fato é que fica mais fácil entender nossos pais, quando temos filhos.
Mas, voltemos ao sono, diante dessa sonolência que me consome, foi inevitável pensar (tenho mania de divagar pelos mais variados assuntos), pensar e tornar a pensar nos caminhoneiros que dirigem incansavelmente para chegar a seu destino. Hoje escovar os dentes foi um grande dilema, acho que minha escova e minha pasta não estavam se dando bem, aliás tudo lá em casa tinha vida, meu espelho mudou-se de lugar, pelo menos procurei-o na parede contrária à que ele estava.
E foi uma sucessão de pequenos erros e deslizes, que no trânsito seriam fatais ou no mínimo imperdoáveis.
A minha negligência não matou ninguém, estou com sono e ao escrever tenho trocado algumas letras, engolido outras, e esquecido algumas, mas não tenho um volante, não sou um pai de família de férias que não descansa durante o percurso e pela pressa e imprudência acaba não chegando ao destino.
O sono me fez pensar que a responsabilidade de muitos acidentes está nesse descaso com o corpo são e mente sã, e não é só quem provoca o acidente, é a falta de reflexos para se defender.
Bem, como disse não tenho muito o que escrever hoje, tenho mais vontade de deitar sobre o teclado e cochilar, mas meu conselho é , estando com sono, pare e durma, depois retome a viagem. Eu, como não vou dirigir, vou trabalhar contando as horas, para a noite chegar e eu enfim poder descansar.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Não seja funcionário público, jamais.

Como meu primeiro post, queria aconselhar você a não se tornar um "funcionário público" de carrreira, mesmo que tenha passado em um concurso é importante que não se deixe contaminar.

E eu explico porque, fui até o correio e precisava encaminhar umas fraldas Cremer com defeito ( isso conto logo mais), mas precisava que um atendente fosse no mínimo útil.
Infelizmente ainda não inventaram o teletransporte para que eu mandasse as fraldas à Cremer S.A sem ter que passar por tanta "alegria".
Como já disse aqui, o mundo é da cor que você pinta e as reações, a atitudes de outros estão dentro de você. Por isso acabei achando graça.
Vou voltar ao relato, depois de bocejar, se espreguiçar e fazer cara de alguém muito cansado, o funcionário do correio enfim me atendeu, isso que ele já havia consumido metade de meu horário de almoço.
Mesmo assim gentilmente lhe disse 'boa tarde', ele esboçou uma reação, mas nada muito perceptível já que parecia uma tartaruga a se mover, não me lembro de ter visto alguém tão caricato e LERDO na vida.
Não pude segurar o riso, olhei para meu marido que segurava a risada entre os dentes.
O atendente queria me explicar o funcionamento do código de postagem, para quê???_ Por acaso não seria eu que teria que realizar os trâmites, então era só colocar na caixa e enviar.
Hihihi...A caixa... se você não sabe, existem cores, tamanhos, formatos e um duende dentro das empresas dos correios que escondem as caixas, dos pobres atendentes "funcionários públicos", que não tem velocidade ou vontade de atender os outros, e então mais uns dez minutos e ele encontrou a caixinha safadinha que havia sumido, quando eu já não suportava mais de tanto segurar o riso, por aquele stand-up comedy gratuito, a funcionária ao lado, que já havia atendido três pessoas, e percebera meu martírio, pediu a ele, se ele queria auxílio, e a resposta foi de gargalhar.
_Que nada, meu nome é trabalho!
Foi inevitável pensar, é mas o sobrenome é "Bem devagar, para não cansar".
Eu realmente poderia ter me irritado, mas tirei uma lição, a má fama do funcionalismo público se dá, porque muitos esqueceram de evoluir, eu fico feliz que a internet seja um meio rápido de comunicação, pois eu juro que se ainda tivesse que escrever carta e sempre deparasse com um tipo desse, a vida seria meio sem cor.