segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dinheiro compra quase tudo...


  Estava em casa, na varanda, quando de repente...

_ Bummmm!!!
Olho para a rua, em direção ao barulho..
E o que eu vejo?
Uma batida.
Mais uma, nessa cidade tão enlouquecida no trânsito.
Um Audi A3, com o motorista ao telefone, e que continuava ao telefone havia batido na traseira de uma caminhonete que pelo estado devia ser de 1975.
O senhor da caminhonete calmamente saiu do carro, pegou o triangulo de sinalização, amarrado com arame. Arrastou suas sandálias surradas, tomando uma distância do acidente e sinalizou para que outros desavisados não fossem surpreendidos.
E o motorista do Audi continuava ao telefone, meio alheio ao que tinha causado e não parecia se importar muito com a segurança dos demais transeuntes da via.
O senhor, motorista da caminhonete, sentou-se no meio fio, enrolou seu cigarro de palha e fumou tranquilamente até que o causador do transtorno desligasse o telefone.
E ele desligou só que em seguida realizou outra chamada, e mais uma. Ali parado no meio da rua, havia transformado seu carro meio amassado em escritório, nem se importava em conversar com o senhor que ele havia batido na traseira.
Algum tempo e muitas ligações depois, o senhor saiu do carro, assinou um cheque entregou ao outro motorista e saiu dirigindo seu carro amassado.
O outro pegou o cheque, recolheu os pedaços do carro o triangulo de sinalização, enrolou outro cigarro, fumou e seguiu seu caminho.
O fato é que muitas folhas de cheque podem eximir qualquer motorista de barberar no trânsito.
Durma-se com um barulho desses.

Um comentário: